Templários

Cavalaria do Templo em festa na boa terra de Alcochete

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Em comemoração dos seus 30 anos de actividade, o Grão Priorado de Portugal da OSMTHU mandou que se montasse Capítulo do seu Ramo Secular em Alcochete no dia 20 de Abril, para proceder à distinção e reconhecimento do trabalho altruísta e empreendedor de várias figuras daquele foro, bem como para proceder à armação de quatro novos membros da Ordem.

A reunião teve lugar na antiga Igreja da Misericórdia, junto ao rio Tejo, edifício histórico datado do século XVI, erguido sobre a capela associada ao antigo Paço Real, residência dos Duques de Beja, casa eleita pela corte para momentos de lazer desde o reinado de Dom João I e onde terá nascido o próprio Rei Dom Manuel I. Ali está situado actualmente o Núcleo de Arte Sacra do Museu Municipal de Alcochete.

O dia iniciou-se pela manhã, com a Velada de Armas e Instrução da Cavalaria, ocasião em que foram feitas as habituais advertências aos postulantes, recordando-lhes a vida sob a Regra Latina na época medieval e explicados os preceitos da Cavalaria do Templo. Pela tarde o Capítulo foi aberta na sua forma tradicional, dando entrada aos inúmeros convidados e público que se dispôs a assistir, a todos os que seriam agraciados, aos membros da Ordem e por últimos aos Oficiais, que incluíam os Comendadores, de Sintra, F+ Paulo Valente, KCTJ, Laccobriga KCTJ, F+ Victor Varela Martins KCTJ, Lisboa Colina das Chagas, Fr+ Fernando Silva KCTJ e Lisboa Colina de Santa Catarina, S+ Susana Ferreira DCTJ, o Grande Senescal Fr+ Paulo Fernandes KGOTJ e o Grande Preceptor, Fr+ José C. Mateus KGOTJ, bem como a Preceptora do Porto – São João, S+ Paula Mateus, DTJ. Estiveram ainda presentes o Grão Prior de Espanha da OSMTH, Fr+ Fancisco Miguel Caballero e o Grão Mestre da Ordem de São Miguel da Ala, Dom Nuno Maria de Bragança e Bourbon Cabral da Camara Pereira. O Capítulo estava lotado, agradecendo-se aos voluntários que acederam a acompanhar os trabalhos em pé.

Foi explicado aos postulantes que uma das funções da Cavalaria – e por maior razão da Cavalaria Templária – é “dar voz aos que não são ouvidos, destacar os que são escondidos, dar força aos que não têm amparo e esperança aos que desesperam”, nobre tarefa que implica levar uma luz, um verdadeiro foco de atenção para situações que, de outro modo, passam ignoradas. “Num mundo em que tantos acrescentam um zero à esquerda, é nossa missão acrescentar zeros à direita. Por esse simples gesto queremos multiplicar por dez, por cem, por mil, o efeito da solidariedade humana e o esforço do trabalho individual pela congregação, num foco único e transformador da atenção não dividida. Numa feliz expressão, ter o talento de bem fazer, o de trazer a um lugar os de boa vontade para realizar a obra de vontade dos bons.”

Foram então apresentados os agraciados com a Ordem de Dona Leonor, ao Mérito Social, Humanitário e Caritativo. A Ordem toma a sua inspiração da figura histórica da Rainha D. Leonor e visa reconhecer e premiar o mérito, a excelência e os serviços prestados por aqueles que se destacam nas suas respectivas esferas de actuação, com especial relevo para o exercício das Obras de Misericórdia e Humanitárias, confins aos objectivos da OSMTHU.

Foram agraciados com a Cruz e o Grau de Oficial, Fernando Manuel Gonçalves de Pina Pinto, Presidente da Câmara de Alcochete; Paulo Jorge Lima Vieira, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, Luis Manuel Garrett Pinto, empresário e reconhecido empreendedor e Dom Nuno da Camara Pereira, Grão Mestre da Ordem de São Miguel da Ala. O Cavaleiro I+ Nuno Moreira fez uma apresentação dos agraciados de Alcochete, sublinhando a obra e a dedicação ao serviço da população de cada um deles, amplamente justificando a distinção honorífica atribuída. Coube ao Grão Prior, F+ Luis de Matos, KGCTJ a apresentação do agraciado Dom Nuno da Camara Pereira, sublinhando não apenas o seu papel como tenaz Grão Mestre da mais antiga Ordem Dinástica de Cavalaria Portuguesa, como a protecção e serviço social há muitas décadas na ASA – Associação de Socorro e Amparo, que gere um colégio com 160 crianças carenciadas no bairro de Carnide, em Lisboa.

De seguida passou-se ao acto de Armação dos postulantes. O Grão Prior deu uma explicação acerca das diferenças entre Armar, Investir e Ordenar, designações nem sempre usadas de forma rigorosa. Foram recebidos na Ordem e Armadas as Irmãs e novas Damas do Templo Seculares, Ana Telhada, Carla Mendes e Ilda Moutinho, bem como o Cavaleiro Secular Michael Reynolds.

Os trabalhos foram então encerrados, dando a oportunidade aos presentes de tomarem a palavra. Os agraciados partilharam algumas reflexões pessoais muito tocantes, evidenciando uma harmonia perfeita entre a sua forma de estar na vida e o ideal milenar da Cavalaria. Alguns Irmãos e Irmãs da Ordem deram os parabéns aos novos membros e sublinharam o sentimento de protecção e harmonia que se viveu aquela tarde. Lá fora a chuva caia forte e a trovoada rolava sobre o Tejo ameaçadora. Mas na Igreja da Misericórdia, os corações exaltavam e as palavras fluíam livres e festivas.

Na hora do encerramento, de forma espontânea, Dom Nuno da Camara Pereira cantou o Pai Nosso, a capella, antecedendo o Non Nobis cantado em conjunto por Cavaleiros, Damas, convidados e membros do público, encerrando em júbilo uma tarde memorável na boa terra de Alcochete.

A Ordem deseja agradecer a Alcochete a sua belíssima hospitalidade, bem como a todos os Irmão e Irmãs que contribuíram para a realização da cerimónia, designadamente o Cavaleiro I+ Nuno Moreira e família, assim como todos os que viajaram centenas de quilómetros para festejar os frutos do bom trabalho e partilhar do banquete que só a fraternidade pode servir. Partimos cheios. Voltaremos.

O dia 20 de Abril de 2024 ficará gravado na história dos movimentos de inspiração Templária em Portugal. Além de Alcochete, com os 30 anos do Grão Priorado de Portugal da OSMTHU, neste mesmo dia reuniram e receberam novos reforços à Cavalaria, dois outros ramos, dos mais activos em Portugal. A OSMTH em Beja e a OPCTJ em Monsaraz. Hoje o Facebook vestia de branco. A eles, como Irmãos, uma forte saudação. Vemo-nos em Jerusalém, se é esse o vosso caminho.

Próximas actividades

Maio 4; Feira Medieval de São Pedro da Cadeira; Entrada livre; Apresentação pública

Maio 18 – 19; Pentecostes; Exclusivo a membros

Julho 6; Armações Seculares; Castelo de Castro Marim

Contacto: secretariado@seculartempli.org

Comemorações dos 705 anos da Ordem de Cristo e dos 30 anos do Grão Priorado de Portugal da OSMTHU

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Decorreram esta semana as comemorações dos 705 anos da Ordem de Cristo e dos 30 anos da criação do Grão Priorado de Portugal da OSMTHU, em vários lugares do Algarve sob a égide da Comenda de Lagos.

No dia 14 a Comenda promoveu uma Conferência em conjunto com a Câmara Municipal de Lagos acerca da Ordem de Cristo e do Infante Henrique de Sagres, com uma intervenção de fundo de Luis de Matos, Grão Prior de Portugal, escritor, conferencista e conhecido pela sua abordagem simples e aberta às temáticas da Cavalaria Espiritual. Contámos com a presença da Vereadora Drª Sandra Maria Almada de Oliveira, da Câmara Municipal de Lagos, trazendo a celebração da Ordem de Cristo a Lagos e associando a Autarquia aos festejos, o que a Ordem do Templo muito preza.

Transmitida em directo através da página de Facebook da Comenda (https://www.facebook.com/comenda.laccobriga), rapidamente se tornou viral nos Grupos acerca de Templários e quando encerrou tinha registado 1.400 espectadores simultâneos, chegando ao final do dia com 4.000 visualizações e, 6.600 ao final de 3 dias, o que é um record absoluto para transmissões ao vivo desta Comenda.

De registar que mais de 20% dos espectadores têm IP no Brasil, com vários países acima dos 5%, incluindo aqueles onde as Comunidades Portuguesas são mais numerosas. As maiores congratulações são devidas ao Comendador Fr+ Victor Varela Martins e à sua equipa, incluindo os Preceptores locais, que, apenas duas semanas após as VI Jornadas Templárias, mostraram mais uma vez capacidade organizativa e empreendedora de que a Ordem se orgulha. Registou-se também a presença do representante do Comandante Regional da GNR e de diversas associações locais, assim como da Liga dos Combatentes, em Lagos e Castro Marim.

No dia 16 as actividades centraram-se em Castro Marim, que foi a primeira sede da Ordem de Cristo, a partir de 14 de Março de 1319. O dia iniciou-se com a inauguração no Posto de Turismo de uma exposição temática sobre os 30 anos do Grão Priorado de Portugal da OSMTHU, constituída por 7 painéis explicativos que irão viajar pelo país ao longo do ano de 2024 e 2025 levando o tema Templário a várias autarquias de norte a sul.

Com a presença do Vereador João Manuel Afonso Pereira, responsável pela Cultura, que sublinhou o aprofundar da colaboração entre a Ordem e a Autarquia desde a primeira Conferência Anual em 2019, o Grão Prior teve oportunidade de falar um pouco acerca da Ordem de Cristo e da singularidade da passagem de testemunho entre a Ordem do Templo e a missão marítima que viria a caracterizar Portugal no século XV.

Pela tarde o Ramo Secular da Ordem abriu o seu IV Capítulo Nacional, em que se discutiram temas relacionados com o plano de trabalho da Ordem para os anos de 2024 e 2025, reforçando as diversas linhas de acção, que incluem a Ordem Soberana, o seu papel no âmbito internacional e nacional, o Ramo Secular e o trabalho humanitário desempenhado pelo Templar Corps. Estiveram presentes os Comendadores do Grão Priorado Soberano de Lagos, Lisboa (Chagas) e Arraiolos, bem como o Grão Preceptor Nacional que teve a oportunidade de dar uma panorâmica acerca do Programa de Estudos interno, que vem adicionar novos recursos ao notável trabalho executado pelo anterior Preceptor, que inclui conteúdos exclusivos de base histórica e espiritual, bem como a plataforma online que permite o acesso permanente e remoto a toda a informação, segundo o grau de cada utilizador.

O dia acabou em muito boa disposição com um Banquete Medieval na Taberna do Velho Cavalinho do Fr+ Carlos Carmo, um eterno Templário e generoso anfitrião, divertido apaixonado pelo medievo, incansável divulgador da Ordem e de uma das épocas mais mal compreendidas da nossa História. Entre iguaria e bebida farta, se prolongou até altas horas a animação e o convívio fraternal.

Afinal, o homem tanto precisa de disciplina e ordem, como de um sincero sorriso e alegria no coração. Assim foi em Castro Marim. Que a Ordem prospere.

Ficam de seguida as mensagens a propósito da ocasião do Comendador de Laccobriga, Fr+ Victor Varela Martins e do Perceptor de Castro Marim, Fr+ Bruno Correia.

Fr+ Victor Varela Martins, Comendador de Laccobriga

Irmãos do meu Coração,

Foi muito bom poder contar com a vossa presença, tanto física quanto no apoio espiritual, nestes dias !!!

Cumprimos um ciclo ao Sul, no início de cada ano pedimos um esforço maior a todos os Irmãos para que se desloquem ao Algarve entre Fevereiro e Março mas é por um bem maior, um bem maior do que nós mesmos, é pelo nosso Priorado e pelo nosso Domine comum, é pelo Propósito da Cavalaria e de tudo o que Ela Representa…

Obviamente que cada um de nós sai reforçado, pois embrenhamo-nos de Amor Caritas, de expressões de Fraternidade e recarregamos a Energia e reforçamos a Cavalaria em nós próprios !!! Como Todos sabemos, Amar é ir ao Mar, e lá ir não é somente vê-lo é sim comungar dele, molharmo-nos… e é por isso que iniciamos o ciclo anual por aqui. Venha daí um bom ano para cada um de Todos nós e para a OSMTHU.

Não somos muitos, mas os que somos somos no número certo para fazer ressoar e manter viva a Cavalaria Espiritual e o Propósito do Templo hoje.

Um obrigado muito sentido ao Sereníssimo Grão-Prior e aos Oficiais do Priorado pelo apoio e por manifestarem sempre esta misericórdia para com os Irmãos do Algarve.

Agora vamos ao trabalho que o mundo ainda necessita de Nós.

Fr+ Bruno Correia, Preceptor de Castro Marim

Que a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês.

Desde já quero agradecer humildemente ao nosso Digníssimo Grão Prior, ao nosso Respeitável Comendador de Laccobriga, pela caridade e pela dedicação, que dispuseram para que fosse possível comemorar/relembrar mais um aniversário da Instalação da Ordem de Cristo em Castro Marim.
Quero também agradecer a presença do nosso Solidário Preceptor Geral, os Respeitáveis Comendadores de Arraiolos e de Chagas, assim como a nossa irmã Dama, os nosso irmãos Cavaleiros e a nossa irmã escudeira.

Obrigado a Todos, de Coração, por terem contribuído para que a Tradição não fosse esquecida.

Christi Pax

Novos Cavaleiros Seculares em Oeiras

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O Ramo Secular da OSMTHU – Ordem do Templo [Secular Templi] cresceu este inverno, integrando mais uma dezena de novos Cavaleiros. A Milícia Espiritual reuniu-se na igreja do Palácio do Marquês de Pombal em Oeiras no dia 2 de Dezembro, para celebrar a fraternidade e passar as chaves da Cavalaria a mais alguns digníssimos Irmãos.

A manhã foi preenchida pela Instrução de Cavalaria e Velada de Armas. Os postulantes tiveram a oportunidade de ouvir as palavras tradicionais com que a Ordem preparava os seus candidatos. Foi descrito o que seria um dia completo numa Comenda do Templo antes da Armação. De seguida o grupo pôde tirar dúvidas e explorar alguns assuntos que escaparam durante o período prévio de 3 meses de formação online. A manhã terminou num indisfarçável ambiente de alegra antecipação para as cerimónias que se iriam seguir. Um almoço fraternal retemperou os corações.

Pela tarde a igreja encheu-se com os familiares dos candidatos, os Irmãos da Ordem e alguns convidados. Uma vez todos nos seus lugares, deu-se entrada ao cortejo do Irmãos e ao Grão Prior, que abriu o Capítulo. Dada uma curta explicação sobre a natureza da cerimónia – uma Armação, sublinhou – justificou ainda o motivo de ser um acto aberto em que as famílias e convidados podem participar. Antecipou que a Ordem tem, adiante, momentos de Cavalaria de carácter mais reservado, que aguardam aqueles que forem mais aplicados, mas que a Armação é um compromisso público em que o Cavaleiro se coloca ao serviço da Ordem tendo por testemunha o público – para o qual passa a ter novas responsabilidades. Não se trata de uma reunião de conjurados, secreta, de homens que juram lealdade entre si, e sim uma cerimónia solene de compromisso para com todos os homens e mulheres do mundo, ao serviço da Ordem e envergando as suas vestes e valores. É um compromisso para todos os dias da vida. Não desvanece quando se arruma a capa no armário. Capa, espada e jóia são meras representações sensíveis de uma nova orientação ética, permanente e imperativa.

Um a um, todos assumiram o seu compromisso. Um a um, frente ao Grão Prior, todos se juntaram à cadeia ininterrupta de Cavalaria.

As cerimónias do dia encerraram com uma emotiva interpretação colectiva do “Non Nobis” na magnífica versão de Patrick Doyle, que ecoou na belíssima igreja barroca oitocentista como uma recordação familiar de outros tempos já passados, mas convocados à actualidade pela Ordem.

Estão de parabéns os novos Cavaleiros António Lourenço, KTJ; Carlos Martins, KTJ; Daniel Gomes, KTJ; Diogo Branco; Erik V, KTJ; Nuno Santos, KTJ; Pedro Fernandes, KTJ; Pedro Miranda, KTJ e Rafael Redondo, KTJ. A Ordem tem para vós muito trabalho, o muito penar e o pão e a água da fraternidade.

Heróis do Quotidiano

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Quem nos conhece sabe bem que propósitos nos movem, quem não nos conhece, é a hora de dar atenção ao seu vizinho, ao seu colega de trabalho, ao idoso ou ao casal jovem na sua rua. Pois o que nos move são as famílias que são verdadeiros heróis do quotidiano, que fazem uma engenharia orçamental para alimentar os seus a cada dia e que, no final do mês já pouco resta, mas que apesar de tudo conseguem tem uma palavra agradável, uma oração ao Altíssimo e um sorriso estampado no rosto sofrido. São demasiadas.

É por eles que estabelecemos pontes, que procuramos inspirar outros a fazer o mesmo e mais e melhor!

Há uma semana, a nossa unidade local de Lagos do TemplarCorps foi contactada para ajudar a recolher quase 500kg de alimentos frescos e congelados (carne e peixe), frutas e legumes; de pronto se fez a recolha e no mesmo momento foi contactada a obra social de uma das igrejas locais para que estes bens fossem entregues a quem tenha a necessidade. Esta semana recolhemos mais 400kg de alimentos. Só este mês de Outubro, o Templar Corps no Algarve fez chegar ao Heróis do Quotidiano quase 1 Tonelada de alimentos. É uma gota no oceano. Queremos fazer mais e melhor.

Quem nos contactou não o fez por criarmos uma rede de necessitados à nossa volta mas sim porque identificámos entidades idóneas e de obra notável aos quais é necessário dar a mão e ajudar a cumprirem a sua missão, porque realizamos as missões que nos são imputadas, com dedicação e zelo, porque não retiramos dividendos do bem que ajudamos a concretizar. Quem nos conhece sabe bem que o que o TCI realiza realiza-o por completo.

O TCI cumpre-se quando realiza o seu trabalho de forma discreta, voluntária e expedita. Anunciar a nossa actividade assistencialista serve tão somente para nos responsabilizar a realizar o que temos de realizar, mais e melhor; para dar conta a quem em boa confia de que a missão está cumprida; assim como a inspirar outros a replicar e a ampliar, melhorando.

Que o espírito de voluntariado e de trabalho cooperativo para um mundo melhor possa ser espalhado por todos os corações e que a Cavalaria Templária seja parte do seu impulso.

Para ajudar o Templar Corps entre em contacto connosco em volunteer@templarcorps.org

Rota dos Templários. Castelo de Almourol já pode ser visitado numa sala a três dimensões

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Vila Nova da Barquinha continua a inovar no setor do turismo. Registo, neste particular, para mais uma mais-valia que é colocada à disposição dos turistas – e não só – principalmente para todos quantos, por questões de mobilidade, não podem visitar o Castelo de Almourol. Está, assim, em causa a inauguração de uma sala de visita imersiva, a 360°, nova acessibilidade que agora é realidade no Centro Cultural, precisamente no Posto de Turismo, num edifício que já tem o Centro de Interpretação Templário de Almourol, sem dúvida uma das maiores atrações histórico-culturais do concelho e do Médio Tejo. E foi perante uma atmosfera Templária que Fernando Freire, presidente da Câmara de Vila Nova de Barquinha, abriu a sessão propriamente dita, referindo que a Rota dos Templários se pretende assumir como um produto turístico, reforçando que está em causa um trabalho de equipa. Jorge Simões, segundo secretário da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, fala da concretização de um trabalho muito importante, mais ainda para pessoas que não conseguem, por meios próprios, visitar o Castelo de Almourol. Pedro Machado, presidente da Entidade do Turismo do Centro de Portugal, também marcou presença e destacou o papel relevante de cada um dos municípios da região, reforçando que Vila Nova da Barquinha tem um conjunto de componentes de ativos diferenciadores. Assista ao vídeo editado pela nossa redação.

Pentecost 2023 in the Grand Priory of Portugal OSMTHU

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No words can translate the joy in having new Brothers and Sisters enter the House. This Pentecost we had one Novice, one Squire, six Knights/Dames and 13 Brothers and Sisters Professing their faith. The ranks expand. In silence and seclusion we advance, we keep the flame alive, pure and whole.

Many things were said, many wise words of ancient masters were read, the Gospel was recited and Pentecost in Palestine in 33aD was remembered. But none of us was prepared for the moment when the closed doors of our church were not an obstacle for a couple of swallows, one dove and an unidentified other bird who suddenly flown in, rejoicing in a swirled flight, chirping and flapping their wings, in what sounded like the blow of a strong wind echoing in the silent church. We all looked up and smiled. The dove stayed all night, accompanying those making Vigil. In the early hours of morning, as we prayed the “Veni Creator Spiritus”, the dove was cooing in comfort. After all, it was Pentecost.

Congratulations to new Knights F+ João Gonçalves, KTJ; Fr+ Bruno Correia, KTJ; Fr+ Nelson Rosado, KTJ; F+ Valter Luz, KTJ and Dames S+ Maria José Rocha, DTJ; S+ Maria José Viegas, DTJ. Congratulations to new the new Commander of Lisbon – Chagas, Fr+ Fernando Silva, KGOTJ, also installed as Grand Master of Ceremonies. Congratulations to Fr+ Paulo Fernandes, KGOTJ, installed as Grand Seneschal.

Templar Corps and OSMTHU Commander in Mission to Guiné Bissau

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OSMTHU Commander of Arraiolos, Fr+ Rui Herdadinha, has traveled this week to Guine Bissau on personal business but also on an official Templar Corps mission.

Following the success of the Cape Verde mission by Templar Corps Vice-National Commander Portugal Jorge Amador (see more details here and here), the Templar Corps has prepared an ambitious program that aims to deploy equipment, train and certify local first responders, firefighters and paramedics in Portuguese speaking African countries.

“It’s very important that we contribute with this knowledge transfer”, says Commander Herdadinha; “Portugal has a very long and friendly relationship with these young nations, where we find a friend on every corner. For one, the hospitality and kindness of the people of Guine Bissau is unsurpassed. We should do our best to help them develop their skills in every sector. The Templar Corps is especially interested in Humanitarian work.”

“Our training follows European standards and certifications”, explains Vice-National Commander Amador; “Our aim is to create local teams, ready to respond to crisis situations, be it urban fires, basic life support or natural disasters. The era of big international heavy NGO’s is coming to an end. We need to train smaller teams, give then good equipment and help them to be ready to cope with uncertainty and disaster, because when something extreme happens, they are the first ones on the ground. Always”.

The Templar Corps International (templarcorps.org) is the largest Humanitarian Organization composed of men and women with an interest in the historical Templar Order and their values of Chivalry and Altruism. It has members in over 25 countries.

Un posible vestigio templario aparece en el Coia rural

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El especialista en el Temple, Venancio R. Riobó y Descifrando la Tierra localizaron una cerradura que el Museo de la Cerradura de Barcelona identifica con modelos del siglo XIII

La presencia del Temple en Vigo, concretamente en Coia, podría tener una pieza más que la avale. Así lo cree Venancio Rodríguez Riobóo, autor del libro “Los templarios en la comarca de Vigo” y caballero de la Osmth (Orden Soberana y Militar del Temple de Jerusalén). Se basa en un reciente hallazgo, una cerradura antigua localizada en terrenos de la zona más rural de Coia, donde se atribuye la presencia del bailial, la base central que la Orden templaria en el siglo XIII, documentada desde 1232. 

“Es un objeto sin valor material, ni artístico, pero que tiene una gran importancia patrimonial si se relaciona con el Temple”, apunta Rióboo, que inspeccionó la zona tras la erosión de las lluvias en compañía de Óscar Domínguez, José Luis Correa y Juan Carlos Álvarez, integrantes del grupo aficionado de geología y mineralogía Descifrando la tierra.

Consultado Jaume de Balaguer, director del Museo del Pany y la Clau (de la llave y la cerradura) de Barcelona, identificó el modelo como similar a los que se utilizaban de manera habitual entre los siglos XIII y XIV, aunque no lo confirmó, “la respuesta resultó muy esperanzadora”, en palabras del investigador.

Para poder datar la boca-llave es necesario realizar un examen metalográafico que determine su composición, tal y como explicó el arqueólogo Eduardo Rodríguez Sainz,  técnico al que les dirigieron desde Patrimonio. Se realizó una primera limpieza para eliminar la capa de sedimento y mineralización. También se le ha dado un primer tratamiento de consolidación para detener la acusada pérdida de material en algunas zonas y un examen de rayos X. “A la espera de un examen más concluyente podemos soñar con que la enorme cerradura perteneció a la desaparecida iglesia romántica de Coia o a alguna de las puertas de la antigua bailía”, afirmó Rodríguez Riobóo, que en la misma zona dio con sillares del templo medieval con la marca del cantero reutilizados en construcciones posteriores.

in Atlantico.net

Antonio Paris is Installed for a Second Term as Master of the OSMTHU in Arraiolos, Portugal

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December 2022 will be remembered in the history of the OSMTHU for the second term installation ceremony of Master Antonio Paris and the new Magisterial Council in Arraiolos, Portugal. The dramatic ceremony took place in the old Convent of Nossa Senhora da Assunção, an imposing 16th century retreat built in Portuguese manuelino-mudéjar style. The event included a series of meetings with other branches of the Templar Order, attended by national and international guests in a call for cooperation that should bear fruits in the next few years.

The following Grand Priories made themselves represented:

OSMTHU, with the Grand Priories of Colombia, Italy, Portugal and Spain; the OSMTJ with the Grand Priories of Belgium, Lebanon and Portugal and the OTHE with the Grand Priory of Portugal.

From left to right: Fr+ Francesco Cavalli, Grand Prior of Colombia OSMTHU; S+ Alexandra Pissarra, Grand Prior of Portugal OSMTJ; Fr+ Rudy Stevens, Grand Prior of Belgium OSMTJ; Fr+ António Paris, Master OSMTHU; Fr+ Luis de Matos, Chancellor OSMTHU.

For two days the delegations had the opportunity to discuss the current state of the Order worldwide. Slowly recovering from the severe limitations to international travel during the pandemic, that in many cases caused the suspension of all in-person work, many Grand Priories still find it difficult to resume normal activities. Many new initiatives have appeared online, via social media and Zoom-based, but most don’t seem to have continuity or traction in the Templar world. On the other hand, rapid fragmentation has continued, with new branches springing up all over the world, most of them ephemeral and unfocused. Several suggestions were made to help refrain this trend, that all delegations found an unwelcome source of permanent disruption.

From left to right: Fr+ Phillipe Matta, Grand Prior of Lebanon OSMTJ; Fr+ António Paris, Master OSMTHU; Fr+ Luis Alves Costa, Grand Prior of Portugal OTHE; Fr+ Ricardo Salum, Grão Feytor OSMTHU; Fr+ Peter Geerts of the Grand Priory of Belgium OSMTJ

International cooperation through the Templar Corps International was discussed, with a few projects being prepared for 2023 and 2024. It was decided that there will be first Call to Cooperation Zoom call, under the Templar Corps, the 28 of January 2023 to discuss the first main proposals, in which all the branches of the Order present in Arraiolos committed to participate. The Pilgrimage Proposal for Jerusalem – Easter 2024 was also welcomed and generated a lot of interest. More details on it will be available soon.

The evening of Friday was very special. The Grand Priory of Spain had two postulants that were to be knighted the next day. So, right after dinner, a full Instruction and Veil of Arms / Vigil ceremony was performed in the church by candlelight, conducted by Fr+ Cavalli and Fr+ Manuel Ricaurte as Master of Ceremonies, of Colombia.

Fr+ Ricaurte with Fr+ Rui Herdadinha, Commander of Arraiolos OSMTHU

The ceremony was completed the following morning. It was attended by members of al the delegations of the several branches of the Order.

Fr+ Ricaurte, Fr+ Cavalli and Master Paris.

During the afternoon of Saturday the assembly gathered at the church for the ceremonies of the day. The Magisterial Council of the OSMTHU that was finishing its term opened the proceedings. A long procession was formed and paraded down the church aisles, preceded by the Master of Ceremonies, the Templar banner and the drummers.

From left to right: Fr+ António Paris, Master; Fr+ José Miguel Navarro, Grand Prior of Spain OSMTHU; Fr+ Luis de Matos, Chancellor OSMTHU; S+ Patricia Oyarzun, Private Secretary to the Master and member of the Grand Priory of Spain OSMTHU

The Elections results were announced and Master António Paris was Installed. Then he Installed his new Magisterial Council.

The Magisterial Council, from left to right: Fr+ Ricardo Salum, Grão Feytor; Fr+ Luis de Matos, Chancellor; S+ Patrícia Oyarzun, Private Secretary to the Master; Fr+ António Paris, Master; Fr+ José Miguel Navarro; Seneschal; Fr+ Francesco Cavalli, Visitor General

The Master then Installed Fr+ Domenico Romano as Grand Prior of Italy and Fr+ José Miguel Navarro as Grand Prior of Spain. The Chancellor said a few words, explaining the source material for the days proceedings and how the OSMTHU organizes elections under very strict rules that have ensured continuity since the election in 1999 of Master Fernando de Toro-Garland. Master Paris quoted Master Toro-Garland’s words in Santiago de Compostela in 2004 when he was installed for his first term: “for the first time in over 200 years, an Elected Master of our Order installs de following Elected Master”.

Lyric vocalist Helena Lourenço of the Baixo Alentejo Conservatory delighted everyone with a few pieces of sacred vocal music including a truly magical “Ave Maris Nostra”.

OSMTJ delegation, from left to right: Fr+ Phillippe Matta, Grand Prior of Lebanon; S+ Alexandra Pissarra, Grand Prior of Portugal; Fr+ Rudy Stevens, Grand Prior of Belgium; S+ Susana Lopes of the Grand Priory of Portugal; Fr+ Peter Geerts of the Grand Priory of Belgium.

The ceremony was closed after sundown and was followed by a Gala Dinner where the fruits of hospitality and brotherhood were enjoyed.

From left to right: Fr+ Victor Varela Martins, Commander of Lagos; Fr+ Luis de Matos, Grand Prior of Portugal; Fr+ Paulo Fernandes, Grand Priory of Portugal

The OSMTHU wishes to thank all the invited guests, the members of the Grand Priory of Portugal OSMTHU that were fundamental to the success of the event and the hospitality of the Commandery of Arraiolos that, again, made us all welcome and wishing to come back.

Conferência em Caféde

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A Real Associação da Beira Interior, no dia 04 de Abril, organizou uma palestra com
apoio da União de Freguesias de Póvoa de Rio de Moinhos e Caféde, no edifício da
Junta de Freguesia de Caféde. O tema da palestra foi “A Ordem dos Templários –
Caféde Terra Templária”, os oradores convidados foram o professor, historiador André
Gonçalves e o professor e historiador Hermínio Esteves.

Na Mesa estiveram os oradores, a Presidente da União de Freguesias de Póvoa
de Rio de Moinhos e Caféde – Ana Sofia Ramos Pereira, e o Grande Secretário da Real
Associação da Bieira Interior – Rui Mateus.

Nos lugares de destaque esteve o Grão – Prior de Portugal da OSMTH – Paris –
Francisco Moção Leão, o Grão – Prior Ibérico da OSMTHU – Luís de Matos, o Grão –
Prior de Espanha da OSMTH – Magnus Magisterium – Francisco de Miguel Fernández
e o Grão – Prior de Portugal da OSMTH – Magnus Magisterium – João Magro.
Também estiveram presentes o Vice-Presidente / Secretário da União de
Freguesias de Póvoa de Rio de Moinhos e Caféde – Sérgio Silva e a Tesoureira da Unão
de Freguesias de Póvoa de Rio de Moinhos e Caféde – Paula Esteves Dias.

ANDRÉ GONÇALVES:
Iniciou a palestra referindo marcos importantes da história da Ordem do Templo.
Durante os séculos XI e XII, salientou 1095 com o apelo do papa Urbano II para a
reconquista de Jerusalém e 1096/109, período da concretização da 1ª cruzada. Foi na
sequência desta que em 1118 foi fundada, por 9 Cavaleiros, a Ordem dos Templários,
sendo o primeiro Grão – Mestre – Hugo de Payens -, a qual foi reconhecida pela Santa
Sé e o Papa Honório II, em 1128, no Concílio de Troyes. Neste mesmo ano já se regista
a sua presença no Condado Portucalense.

Conforme é citado por Manuel da Silva Castelo Branco, os Templários no século
XIII deram um grande contributo para o povoamento de Caféde e no néculo XVI, por
decisão do Rei Dom Manuel I, Caféde passa a fazer parte da Comenda dos Escalos de
Cima, sempre sob influência templária.

André Gonçalves, destacou outras grandes datas dos séculos XII e XIII a
respeito da Ordem dos Templários, nomeadamente 1139 (obediência exclusiva ao
Papa), 1146 (adopção da capa branca com a cruz vermelha), 1252 (ameaça por parte do
Rei Henrique III de Inglaterra de confiscar terras à Ordem dos Templários) e 1291
(queda de Jerusalém e o início do declínio dos Templários).

Em 1305, a eleição do Papa Clemente V e o “Cativeiro de Avinhão”, abriram
caminho ao processo contra os Templários, tendo o último Grão – Mestre dos
Templários – Jaques de Molay – sido queimado na fogueira em 1314.
Na sequência da extinção da Ordem dos Templários o Rei Dom Dinis I pediu ao
Papa a continuidade da Ordem em Portugal.

Desse pedido resultou um processo concluído em 1319 com a instituição da
Ordem de Cristo, a qual teve grande influência e importância em Portugal, patentes na
presença da sua cruz em vários monumentos e nas bandeiras dos navios que
protagonizaram a grande epopeia dos descobrimentos.

Entre os símbolos Templários/Ordem de Cristo salientam-se a bandeira, o selo e
o equipamento militar e os seus vestígios estão presentes no castelo de Tomar, no
Convento de Cristo, no Castelo de Castelo Branco e a sua cruz encontra-se em diversos
edifícios, nomeadamente, na zona de Castelo Branco.

HERMÍNIO ESTEVES
O Condado Portucale fundado por Vimara Peres em 868. O Condado Portucalense
oferecido ao Conde Dom Henrique de Borgonha em 1095.

Os Templários chegam a Portugal com Dona Teresa de Leão em 1125, 3 antes
da sua oficialização pela Santa Sé e o Papa Honório II. Em 1126 Dona Teresa doou aos
Templários a Vila da Ponte da Arcada além de outras 17 doações. Em 14-IV-1128 Dona
Teresa dou-a aos Templários o Castelo de Soure, local da sede dos Templários em
Portugal até 1147.

Em 1129 Dom Afonso Henriques aparece como Irmão da Ordem dos
Templários. Em 1139 0 Papa Inocêncio II, concede grandes privilégios à Ordem dos
Templários com a Bula Omne datum Optimus. 1147 com ajuda da Ordem dos
Templários e parcialmente com ajuda da Ordem de Cister Dom Afonso Henriques
conquista Santarém, nesse ano a Sede passa de Soure para Santarém.
Os Templários eram notáveis monges / guerreiros que nunca se rendiam.
Em 1209, Fernando Sanches dou aos Templários a Vila Franca da Cardosa, em
1214 o Rei Dom Afonso II dou-a aos Templários a Herdade da Cardosa.
Em 1199 doação aos Templários da Açafa.

Em meados do Século XIV, possuíam um vasto território com as terras de
Idanha à Gardunha, o planalto de Castelo Branco até ao Tejo, Cova da Beira, terras de
Ródão e Vila de Rei.

A Comenda de Castelo Branco: Mercóles, Belgaio, Palvarinho, Caféde, Escalos
de Cima, Mata, Alcains, Escalos de Fundo integrados na Granja da Tolosa.
A presença Templária em terras do actual Distrito de Castelo Branco.

HERMÍNIO ESTEVES
Começou por referir a fundação do Condado de Portucale de Vimara Peres e
núcleo original em Guimarães (868), para depois salientar a chegada de Henrique de
Borgonha que, ao casar com D. Teresa, filha bastarda de Afonso VI de Leão e Castela,
recebeu o governo do Condado Portucalense em 1095.

Os Templários chegam a Portugal com Dona Teresa de Leão, viúva do conde D.
Henrique, em 1125, três anos antes da sua oficialização pela Santa Sé e o Papa Honório
II. Em 1126 Dona Teresa doou aos Templários a Vila da Ponte da Arcada além de
outras 17 doações. Em 14-IV-1128, três meses depois do Concílio de Troyes, Dona
Teresa doou aos Templários o Castelo de Soure, que foi sede dos Templários em
Portugal até 1147, ano da conquista de Santarém, na qual os Templários participaram e
para onde passou a sede da Ordem. Os Templários participaram ainda nas batalhas de
Santarém, Lisboa, Sintra, Almada, Palmela, Alcácer do Sal, Évora e Beja. Em 1129
Dom Afonso Henriques aparece já como Irmão da Ordem dos Templários.
Destacou a importância de S. Bernardo de Claraval na organização da Ordem e
na definição dos princípios básicos que deviam nortear a sua actividade. Foi a S.
bernardo que D. Afonso Henriques solicitou a instalação em Portugal da Ordem de
Cister, cujo primeiro núcleo monástico se estabeleceu em Alcobaça.

Em 1139 o Papa Inocêncio II, concede grandes privilégios à Ordem dos
Templários com a Bula Omne datum Optimus.
Os Templários eram notáveis monges / guerreiros que nunca se rendiam. uma força
militar única, já que um templário nunca se rendia, aceitava a morte como um prémio,
lutava antes pelos bens sobrenaturais do que pelos bens terrenos, como também uma
força moral inigualável. (…) Rodeando o rei os seus mestres e freires-cavaleiros de
elite, instauravam um padrão ético e cavalheiresco incitante e fascinante, na
subordinação dos valores materiais aos espirituais”. (António Quadros, Portugal, Razão
e Mistério, vol. 1, Lisboa, 1999, p. 175).

No início do séc. XIII, no ano de 1209, Fernando Sanches faz «doação aos
Templários de uma herdade que ele chama Villa Franca da Cardosa». Fernando Sanches
seria filho de D. Garcia Mendes, sobrinho de D. Gonçalo Mendes e de D. Rodrigo
Mendes, vultos da nossa nobreza dos primeiros tempos da nacionalidade, descendentes
por bastardia do Conde D. Henrique.

Os Templários foram a primeira Ordem Militar a estabelecer-se e a receber terras na
região (1165). Durante os séculos seguintes, e especialmente durante o séc. XIII, graças
à Reconquista, em que tiveram papel preponderante, foram aumentando as suas terras e
as suas rendas.

Além de várias vilas e aldeias, possuíam diversas propriedades – casais, herdades,
vinhas e chãos – destacando-se as herdades de Vide, Aldeia Nova, Silvares, Cabeço da
Atalaia, Castelo Branco; um chão na vila da Covilhã, onde a Ordem em 1230 possuía já
uma Comenda, um casal em Alcongosta, e duas vinhas, uma em Castelo Novo e outra
em Monsanto.

Em meados do Século XIV, os domínios da Ordem na região englobavam um
vasto território que incluía as terras de Idanha à Gardunha, o planalto de Castelo Branco
até ao Tejo, Cova da Beira, terras de Ródão e Vila de Rei.

Com a extinção da Ordem dos Templários, foi instituída a Ordem de Cristo pelo
Rei D. Dinis em 1318 e confirmada pela Bula Ad ea ex quibus dada pelo Papa João
XXII em Avinhão, em Março de 1319. A Bula foi emitida a pedido do Rei D. Dinis
para que a Ordem sucedesse à Ordem do Templo, extinta em 1311 pelo Papa Clemente
V.

A Comenda de Castelo Branco: Mercóles, Belgaio, Palvarinho, Caféde, Escalos
de Cima, Mata, Alcains, Escalos de Fundo integrados na Granja da Tolosa.
A presença Templária em terras do actual Distrito de Castelo Branco ficou
representada nos seus castelos, que se destacam os de Castelo Branco, Castelo Novo,
Idanha-a-Velha, Idanha-a-Nova, Penamacor, Proença-a-Velha e Ródão.

Templar Grand Priory of Portugal Confers Knighthood, October 2021

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The Templar Grand Priory of Portugal (OSMTHU) has met in National Chapter to confer Knighthood. As the Grand Priory still performs the a very long and private ceremony, that follows traditional liturgy, including full vigil and final instruction, just a short glimpse is available in the form of a 1 minute clip. It is also a requirement of the Order that the names of those upon whom Knighthood was conferred should be named. We welcome to the Order Dame Maria de Lurdes Polainas, DTJ; Fr+ António Polainas, KTJ; Fr+ Fernando Miranda, KTJ; Fr+ Fernando Pereira, KTJ and Fr+ Luis Ferreira, KTJ. We wish to thank singer Helena Lourenço for lending a celestial dimension to an already unforgettable spiritual experience.

O Grão Priorado de Portugal da OSMTHU reuniu-se em Capítulo Nacional para conferir a Cavalaria. Uma vez que os Templários Portugueses ainda realizam a cerimónia seguindo a liturgia tradicional, muito longa, que inclui a vigília completa e instrução final, de carácter interior, apenas um breve vislumbre está disponível na forma de um clip de 1 minuto. É também um requisito da Ordem que os nomes daqueles a quem a Cavalaria for conferida sejam tornados públicos. Damos por isso as boas-vindas à Ordem aos novos Irmãos e Irmãs Dama Maria de Lurdes Polainas, DTJ; Fr + António Polainas, KTJ; Fr + Fernando Miranda, KTJ; Fr + Fernando Pereira, KTJ e Fr + Luis Ferreira, KTJ. Gostaríamos finalmente de agradecer à cantora Helena Lourenço por emprestar uma dimensão celestial a uma experiência espiritual já de si inesquecível.

II International Conference Confirmed for October 2020

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In a meeting in Almourol / Vila Nova da Barquinha this week, the local municipality confirmed the final dates for the II Conference “Order of the Temple – Spiritual Chivalry and Templarism”. Taking place at the Templar Interpretation Center (CITA) in Almourol , Portugal, the International Conference follows the groundbreaking event that joined together in Barquinha experts from all over the world and different branches of the Order in October 2019.

The current COVID19 pandemic has severely disrupted traveling plans and large events. Because of that, it was decided that the Conference will have an opening session on October 13 for a limited number of invited guests, when a new exhibition will be inaugurated in the Interpretation Center, followed the 17 and 18 of October by a mixed online and live event from the auditorium in Barquinha, Portugal.

The full Program will be available soon. If you are interested in attending online (free), please send us an email to conference@templarcorps.org or stay in touch with these pages.

Templar Corps International is launched on Pentecost day 2020

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Amidst the impactful effects of the COVID19 pandemic, that prevents all international meetings, the OSMTHU has launched the Templar Corps Platform (templarcorps.org). The initiative has been in development ever since Master Antonio Paris resumed his term in office in 2018, as a technological tool to support international Templar cooperation in real world projects.

Under the motto “Ethics and Service for a new century”, the Templar Corps International (TCI) is a group of men and women with a Templar background, organized locally in units spread across the world, ready to put their energy, passion and intelligence at the service of mankind. Members come from a wide range of Templar Orders in over 20 countries, whose membership to a Templar structure is acknowledged and equivalent rank given. A significant number of members have come to the Templar Corps with no previous Templar connection of any kind – which is not required.

Unlike a traditional Order, vertical and highly hierarchical in nature, the Templar Corps International is an horizontal organization, managed as a network of highly motivated individuals run through nodes that roughly correspond to regional hubs.

These hubs run local projects, cooperate with projects run by other hubs and materialize in the real world, with real people, and real work, the conceptual aims of Spiritual Chivalry as inspired by the Order of the Temple and other traditional spiritual and historical sources.

These projects cover a wide range of traditional areas of interest, all with a Templar focus:

  • Charity, international aid and disaster relief
  • Historical research and publishing, scholarship, learning
  • Traditional crafts, professions and industries, including swordsmith, pottery, wood carving, …
  • Traditional arts, painting, sculpture, music, theater, literature, …
  • Farming, hospitality, pilgrimage support and aid, …
  • Ethical business, trading and technology
  • Entertainment, documentaries, film, digital media, …
  • Tourism, guided tours, spiritual retreats, …
  • Leadership training, self-improvement programs, advisory, …
  • Intellectual Property creation and management, …

A list of supported and affiliated local Projects is available. It includes humanitarian work in Europe, South America and Africa. A Global Forum event is held online monthly, where leading specialists discuss some of the most important issues related to the service Corps.

The Templar Globe welcomes the Templar Corps International to the Templar family of websites. We will be bringing to our readers the latest Corps announcements, events and news.

More information: templarcorps.org

Estremoz – Alentejo’s Historic White City

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An appetising aroma of sheep’s cheese and smoked chorizo sausages wafted through the stalls of Estremoz’s famous Saturday market. This weekly extravaganza shows off the best of the Alentejo’s local produce, including olives, chutneys, honey, fruit, vegetables and colourful ceramics. It is also home to a superb ‘flea market’ with stalls offering everything from coin collections to cowbells! The market is held in the Rossio Marquês de Pombal, a vast square at the town’s centre.

Estremoz exudes a real feeling of elegance and wealth, because high-grade white marble has been extensively used in the construction of its churches, civic buildings, streets and squares. So plentiful is the availability of top quality marble from the many quarries in this part of the Alentejo, that Estremoz and the nearby towns of Borba and Vila Viçosa have even used it for the doorsteps of their humblest cottages.

Unseasonal rain and a chill wind cut short our perusal of the flea market so we scuttled away to visit another of Estremoz’s attractions, the celebrated Café Águias d’Ouro (Golden Eagles Café). Built early in the 20th century, this art nouveau coffee house has long been famed for political debate, so we were not surprised to be surrounded by men emotionally discussing the weighty matters of local politics. Here was a café with just the kind of atmosphere one reads about in Portuguese literature.

Next to the Rossio, there is a peaceful municipal garden and the picturesque Lago do Gadanha (Lake of the Scythe), named after its central scythe-wielding statue. Nearby are a couple of splendid churches – the Igreja de São Francisco and the Convento dos Congregados, the latter of which is also home to a museum of sacred art.

As the rain turned even heavier, we decided to cross the square to visit one of Portugal’s national monuments, the Convento das Maltesas. This historic building, once a hospital, has a charming cloister at its centre and houses Estremoz’s ‘Live Science Centre’ (Centro de Ciência Viva). It is a very impressive interactive and educational science museum, where children of all ages can learn about the wonders of our planet. Perfect for stimulating scientific curiosity!

The old city of Estremoz

The ‘Cidade Velha’ (old city), with its palace and castle, stands defiantly on top of the hill overlooking the new town far below. It is reached by following a labyrinth of narrow winding streets and through two sets of impressive medieval walls, the construction of which began in 1261. Estremoz Castle is the town’s classic landmark, built during the 13th century as a defensive fortress. Within this fortification, King Dinis later built a palace where he lived with his wife Isabel of Aragon. Queen Isabel was famously generous to the poor and gained the status of a saint amongst the local population. She even has a tasty almond-flavoured cake, the ‘Bolo Rainha Santa’, in her name.

The castle has an imposing 27m high tower made from white marble, and the palace next door has been converted into a luxurious Pousada. This majestic hotel was our comfortable home during our time in Estremoz and boasts two magnificent lounges and a stately dining room, all containing a fantastic array of period Portuguese furniture. The top of the tower is reached by access through the Pousada and has a wide-ranging view of the Alentejo landscape. There is a chapel to the saintly Queen Isabel behind the palace and her own skillfully carved statue stands in the square close to the base of the tower. However, she does look rather glum!

This same square also gives access to the Igreja de Santa Maria, built between the 16th and 17th centuries, and the fascinating Museu Municipal. Built in the Manueline style, the lovely Santa Maria church has tombstones emblazoned with coats-of-arms of many notable Portuguese families.

The museum has an eclectic display of Alentejana objects on show, from exquisitely carved figures in wood and cork depicting rural activities, to rooms depicting local life in the 19th century. But it is the colourful ‘Bonecos de Estremoz’ that catch the eye! Literally translated as ‘Dolls of Estremoz’, there are 500 of these colourfully-painted figurines made from clay. This original folk art is more than three centuries old and in 2017 was classified by UNESCO as an Intangible Cultural Heritage of Humanity.

We discovered that the restaurant A Cadeia Quinhentista (Old 16th Century Gaol), just behind the Santa Maria Church, had some great examples of the best of Alentejana cuisine. Its menu was stacked with interesting local dishes – from ‘Pézinhos de Coentrada’ (pork’s feet with coriander) to the famous dessert ‘Sericaia’ (egg pudding served with cinnamon and plum syrup).

Elvas and Evoramonte

No visit to this part of the Alentejo would be complete without seeing something of Elvas and Evoramonte. Elvas is a wonderfully preserved fortress town located further east, close to the Spanish border, and justifiably popular with military historians. It was the first line of defence against Spanish invasion and its walls were designed so that no side was left unprotected – resulting in a unique star arrangement of battlements.

Essential for outlasting a protracted siege was a reliable supply of clean water, and this was ensured by construction of a long and impressive aqueduct. Elvas managed to fend off three separate Spanish sieges, only falling in 1808 during the Napoleonic wars. We spent a fascinating day exploring the town’s cobbled streets, churches, the ancient castle and the impressive battlements.

Evoramonte is one of the Alentejo’s lesser-known jewels. This ancient little town to the west of Estremoz has a medieval quarter straddling a ridge 481 metres in height. A good road winds its way to the top and we parked close to its pretty church and immaculately-kept cemetery. The 16th century castle, built in the Italian renaissance style, is perched at the other end of the settlement at the highest point and offers remarkable views.

It was a joy to stroll along the one and only street, deserted on a bitterly cold day, and we just couldn’t resist purchasing a bottle of the local wine at the village gift shop. This became the final part of our simple Alentejo lunch at home the following day – delicious smoked chorizo, tangy sheep’s cheese, olives and wonderful Alentejo bread followed by a tasty ‘Bolo Rainha Santa’. Happy memories!

By Nigel Wright
|| features@algarveresident.com

Nigel Wright and his wife Sue moved to Portugal 13 years ago and live near Guia. They lived and worked in the Far East and Middle East during the 1980s and 90s, and although now retired, still continue to travel and seek out new cultural experiences. His other interests include tennis, gardening and photography.

Evoramonte’s picturesque 16th century castle

Clean water used to be supplied to Elvas by an impressive aqueduct

The colourful ‘Estremoz Bonecos’ are a form of folk art
dating back over three centuries

The castle tower is constructed from white marble

Access to the old city is via one of the medieval gates

The splendid Convento dos Congregados is also home to the museum of sacred art

Estremoz Castle and Pousada are nicely seen from the picturesque Lago de Gadanha

Colourful Alentejo ceramics were on sale

The aroma of chorizo wafted through the market

The delights of the Duero River Valley

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There is a part of Spain, within a day’s drive of the Algarve, that you may have never heard of, let alone visited. If I’m right, you have been missing something interesting.

I’m talking about the Duero River valley. If you have driven north through Spain, heading for France or Britain, you have almost certainly driven from Salamanca through Valladolid and on to Burgos and Santander or Bilbao or France. You have driven right across the Duero River just south of Valladolid in the small town of Tordesillas.

The Duero River rises near Soria and runs from east to west through the provinces of Valladolid and Zamora before it forms the Spanish-Portuguese border for a while. When it enters Portugal, it changes its name to become the Douro and splashes on west to Porto and the Atlantic.

We all know the wonderful Douro wines – but you may not be aware of the fact that, in Spain, this river nourishes some very excellent Spanish wines, too.

There are a number of DOs (Denominación de Origen) that depend on the special climactic effects created by the Duero. The best known are the Ribera del Duero (home of Vega Sicilia, which is arguably Spain’s greatest wine) to the east of Valladolid and Rueda to the south of Tordesillas, but excellent, though lesser known, wines are also produced in the DOs of Cigales, north of Valladolid, and in Toro, Zamora and Los Arribes, all in the province of Zamora.

The red wines of Valladolid province are primarily made with the Tempranillo varietal and the whites with Verdejo or, increasingly, Sauvignon Blanc. In Zamora province, Tempranillo (here often called Tinta de Toro or Tinta del Pais) is equally as important but Garnacha and Juan Garcia are gaining in usage. Almost all the wines produced in both provinces are single varietals rather than blends and it is only in the Rueda DO that white wines are produced in quantity.

The Toro wines were so prestigious that King Alfonso IX of Léon conceded privileges for their production in the 12th century and Columbus took Toro wine on his 1492 expedition, because it could survive long journeys due to its structure and body.

A group of us recently wanted to experience the various Duero wines in situ, so we used the harvest festival in Toro (Fiesta de la Vendimia) in mid-October as our excuse to spend a week tasting wines, eating some wonderful Castillian tapas and looking at the scenery and architectural wonders of the area.

Our base was the Hotel Juan II in Toro, overlooking the Duero and right next to the magnificent collegiate church of Santa Maria la Mayor, a really beautiful combination of Romanesque and Gothic architecture that was begun in 1160.

Not far away was the impressive Monasterio de Sancti Spiritus, founded in 1307 and home to a lovely collection of religious art and a beautiful Romanesque cloisters. More interesting, from our point of view, was the beautiful alabaster sarcophagus of Beatriz of Portugal, only child of King Ferdinand I and, in 1383, wife and Queen Consort of King Juan I of Castille.

Our tour took us to the Los Arribes DO, a long, narrow strip of rocky slopes along the eastern banks of the Duero on the Portuguese border (the name “Arribes” derives from the Latin ad ripam, which means “on the banks of”). The terroir is so hardscrabble and dry it is amazing that any wine at all can be grown, but, in fact, we tasted some quite drinkable ones. We also had the opportunity to take a cruise in the international waters of the ”Grand Canyon” of the Arribes del Duero. It was quite spectacular.

On our way back to Toro we stopped in Zamora for a walk around the old town, a look at the cathedral built in the mid-12th century, with its graceful cupola covered with scallop tiling, and an excellent dinner in one of the province’s finest restaurants, El Rincón de Antonio, the tasting menu of which was, of course, complemented by very tasty Rueda white and Toro red wines.

The Toro Fiesta runs over four days, and, during it, the town’s population swells from just under 10,000 to about 30,000, with the influx being almost entirely Spanish tourists.

The townsfolk are dressed in medieval costume and the celebrations are capped by the Gran Torneo de Justas Medieval on Saturday afternoon in the very rustic bullring. This is an hour long pièce de theatre, by four knights-errant and their pages, of (simulated) jousting, sword play and various pranks, all played for laughs to the vast amusement of the crowd. Of course, the knight representing Castille “won”, at the expense of the insipid (and probably drunk) knight representing Portugal and the mean and ugly black knight. Cheers all around.

On a political note, our visit was just after the “referendum” vote in Catalonia, and we were struck by the vibrant nationalist spirit in evidence all around us. There were many Spanish flags displayed prominently – a practice that, until now, had been rather frowned upon as being slightly fascist. It was clear that, while the illegal vote may have been divisive vis-à-vis Catalonia, it had certainly brought the rest of Spain closer together as a nation.

Our drive back home on the Sunday (with a boot full of good Spanish wine) was about 750km, all autoroute, and covered in about six hours – leaving time for a good tapas lunch on the way. Viva España!

By Larry Hampton

The mean and ugly black knight having a sword fight with the good knight (in red) representing Castille during the Gran Torneo Medieval in Toro’s bull ring

The Toro Clock Tower (Torre del Reloj), seen looking down on some of the revellers during Toro’s harvest festival

A view of the lovely cloisters in the Monasterio de Sancti Spiritus in Toro

The alabaster sarcophagus of Beatriz of Portugal in the Monasterio de Sancti Spiritus

The mid-12th century Zamora Cathedral

Ancient wine barrels in the vast cellars of the Menade winery deep underground in La Seca in Rueda

A view of the Duero River, with Portugal on the left and Spain on the right

The beautiful 12th Century Collegiate church of Santa Maria la Mayor in Toro

A typical display of the Spanish flag in the Plaza Mayor of Zafra