Novos Cavaleiros Seculares em Oeiras

Posted on

O Ramo Secular da OSMTHU – Ordem do Templo [Secular Templi] cresceu este inverno, integrando mais uma dezena de novos Cavaleiros. A Milícia Espiritual reuniu-se na igreja do Palácio do Marquês de Pombal em Oeiras no dia 2 de Dezembro, para celebrar a fraternidade e passar as chaves da Cavalaria a mais alguns digníssimos Irmãos.

A manhã foi preenchida pela Instrução de Cavalaria e Velada de Armas. Os postulantes tiveram a oportunidade de ouvir as palavras tradicionais com que a Ordem preparava os seus candidatos. Foi descrito o que seria um dia completo numa Comenda do Templo antes da Armação. De seguida o grupo pôde tirar dúvidas e explorar alguns assuntos que escaparam durante o período prévio de 3 meses de formação online. A manhã terminou num indisfarçável ambiente de alegra antecipação para as cerimónias que se iriam seguir. Um almoço fraternal retemperou os corações.

Pela tarde a igreja encheu-se com os familiares dos candidatos, os Irmãos da Ordem e alguns convidados. Uma vez todos nos seus lugares, deu-se entrada ao cortejo do Irmãos e ao Grão Prior, que abriu o Capítulo. Dada uma curta explicação sobre a natureza da cerimónia – uma Armação, sublinhou – justificou ainda o motivo de ser um acto aberto em que as famílias e convidados podem participar. Antecipou que a Ordem tem, adiante, momentos de Cavalaria de carácter mais reservado, que aguardam aqueles que forem mais aplicados, mas que a Armação é um compromisso público em que o Cavaleiro se coloca ao serviço da Ordem tendo por testemunha o público – para o qual passa a ter novas responsabilidades. Não se trata de uma reunião de conjurados, secreta, de homens que juram lealdade entre si, e sim uma cerimónia solene de compromisso para com todos os homens e mulheres do mundo, ao serviço da Ordem e envergando as suas vestes e valores. É um compromisso para todos os dias da vida. Não desvanece quando se arruma a capa no armário. Capa, espada e jóia são meras representações sensíveis de uma nova orientação ética, permanente e imperativa.

Um a um, todos assumiram o seu compromisso. Um a um, frente ao Grão Prior, todos se juntaram à cadeia ininterrupta de Cavalaria.

As cerimónias do dia encerraram com uma emotiva interpretação colectiva do “Non Nobis” na magnífica versão de Patrick Doyle, que ecoou na belíssima igreja barroca oitocentista como uma recordação familiar de outros tempos já passados, mas convocados à actualidade pela Ordem.

Estão de parabéns os novos Cavaleiros António Lourenço, KTJ; Carlos Martins, KTJ; Daniel Gomes, KTJ; Diogo Branco; Erik V, KTJ; Nuno Santos, KTJ; Pedro Fernandes, KTJ; Pedro Miranda, KTJ e Rafael Redondo, KTJ. A Ordem tem para vós muito trabalho, o muito penar e o pão e a água da fraternidade.