Month: March 2024

OSMTHU – Secular Templi chega a Angola com Acção Solidária em parceria com Climédico e Ordem de Malta

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A Climédico Angola – em parceria com a Ordem Secular e Militar de Jerusalém Universal (OSMTHU) – Secular Templi, o Templar Corps International e a Embaixada da Federação da Ordem de São João de Jerusalém Cavaleiros de Malta (KMFAP) – desenvolveu uma ação de responsabilidade social junto do Orfanato Mamã Muxima, em Luanda (Angola).

Através de consultas médicas gratuitas e da doação de bens alimentares e brinquedos, contribuímos para alargar o sorriso a dezenas de crianças que de todos nós precisam. Os brinquedos tinham sido alvo de um apelo durante a época natalícia que juntou dezenas de irmãos e irmãs da OSMTHU em Lisboa.

A Climédico Angola – marca do Grupo FORSAÚDE – orgulha-se de prosseguir o seu compromisso de estar ao serviço do crescimento de Angola.

Fr+ Alberto dos Santos, dono e Director Clínico do Grupo Forsaúde. Bom trabalho Templário!

Comemorações dos 705 anos da Ordem de Cristo e dos 30 anos do Grão Priorado de Portugal da OSMTHU

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Decorreram esta semana as comemorações dos 705 anos da Ordem de Cristo e dos 30 anos da criação do Grão Priorado de Portugal da OSMTHU, em vários lugares do Algarve sob a égide da Comenda de Lagos.

No dia 14 a Comenda promoveu uma Conferência em conjunto com a Câmara Municipal de Lagos acerca da Ordem de Cristo e do Infante Henrique de Sagres, com uma intervenção de fundo de Luis de Matos, Grão Prior de Portugal, escritor, conferencista e conhecido pela sua abordagem simples e aberta às temáticas da Cavalaria Espiritual. Contámos com a presença da Vereadora Drª Sandra Maria Almada de Oliveira, da Câmara Municipal de Lagos, trazendo a celebração da Ordem de Cristo a Lagos e associando a Autarquia aos festejos, o que a Ordem do Templo muito preza.

Transmitida em directo através da página de Facebook da Comenda (https://www.facebook.com/comenda.laccobriga), rapidamente se tornou viral nos Grupos acerca de Templários e quando encerrou tinha registado 1.400 espectadores simultâneos, chegando ao final do dia com 4.000 visualizações e, 6.600 ao final de 3 dias, o que é um record absoluto para transmissões ao vivo desta Comenda.

De registar que mais de 20% dos espectadores têm IP no Brasil, com vários países acima dos 5%, incluindo aqueles onde as Comunidades Portuguesas são mais numerosas. As maiores congratulações são devidas ao Comendador Fr+ Victor Varela Martins e à sua equipa, incluindo os Preceptores locais, que, apenas duas semanas após as VI Jornadas Templárias, mostraram mais uma vez capacidade organizativa e empreendedora de que a Ordem se orgulha. Registou-se também a presença do representante do Comandante Regional da GNR e de diversas associações locais, assim como da Liga dos Combatentes, em Lagos e Castro Marim.

No dia 16 as actividades centraram-se em Castro Marim, que foi a primeira sede da Ordem de Cristo, a partir de 14 de Março de 1319. O dia iniciou-se com a inauguração no Posto de Turismo de uma exposição temática sobre os 30 anos do Grão Priorado de Portugal da OSMTHU, constituída por 7 painéis explicativos que irão viajar pelo país ao longo do ano de 2024 e 2025 levando o tema Templário a várias autarquias de norte a sul.

Com a presença do Vereador João Manuel Afonso Pereira, responsável pela Cultura, que sublinhou o aprofundar da colaboração entre a Ordem e a Autarquia desde a primeira Conferência Anual em 2019, o Grão Prior teve oportunidade de falar um pouco acerca da Ordem de Cristo e da singularidade da passagem de testemunho entre a Ordem do Templo e a missão marítima que viria a caracterizar Portugal no século XV.

Pela tarde o Ramo Secular da Ordem abriu o seu IV Capítulo Nacional, em que se discutiram temas relacionados com o plano de trabalho da Ordem para os anos de 2024 e 2025, reforçando as diversas linhas de acção, que incluem a Ordem Soberana, o seu papel no âmbito internacional e nacional, o Ramo Secular e o trabalho humanitário desempenhado pelo Templar Corps. Estiveram presentes os Comendadores do Grão Priorado Soberano de Lagos, Lisboa (Chagas) e Arraiolos, bem como o Grão Preceptor Nacional que teve a oportunidade de dar uma panorâmica acerca do Programa de Estudos interno, que vem adicionar novos recursos ao notável trabalho executado pelo anterior Preceptor, que inclui conteúdos exclusivos de base histórica e espiritual, bem como a plataforma online que permite o acesso permanente e remoto a toda a informação, segundo o grau de cada utilizador.

O dia acabou em muito boa disposição com um Banquete Medieval na Taberna do Velho Cavalinho do Fr+ Carlos Carmo, um eterno Templário e generoso anfitrião, divertido apaixonado pelo medievo, incansável divulgador da Ordem e de uma das épocas mais mal compreendidas da nossa História. Entre iguaria e bebida farta, se prolongou até altas horas a animação e o convívio fraternal.

Afinal, o homem tanto precisa de disciplina e ordem, como de um sincero sorriso e alegria no coração. Assim foi em Castro Marim. Que a Ordem prospere.

Ficam de seguida as mensagens a propósito da ocasião do Comendador de Laccobriga, Fr+ Victor Varela Martins e do Perceptor de Castro Marim, Fr+ Bruno Correia.

Fr+ Victor Varela Martins, Comendador de Laccobriga

Irmãos do meu Coração,

Foi muito bom poder contar com a vossa presença, tanto física quanto no apoio espiritual, nestes dias !!!

Cumprimos um ciclo ao Sul, no início de cada ano pedimos um esforço maior a todos os Irmãos para que se desloquem ao Algarve entre Fevereiro e Março mas é por um bem maior, um bem maior do que nós mesmos, é pelo nosso Priorado e pelo nosso Domine comum, é pelo Propósito da Cavalaria e de tudo o que Ela Representa…

Obviamente que cada um de nós sai reforçado, pois embrenhamo-nos de Amor Caritas, de expressões de Fraternidade e recarregamos a Energia e reforçamos a Cavalaria em nós próprios !!! Como Todos sabemos, Amar é ir ao Mar, e lá ir não é somente vê-lo é sim comungar dele, molharmo-nos… e é por isso que iniciamos o ciclo anual por aqui. Venha daí um bom ano para cada um de Todos nós e para a OSMTHU.

Não somos muitos, mas os que somos somos no número certo para fazer ressoar e manter viva a Cavalaria Espiritual e o Propósito do Templo hoje.

Um obrigado muito sentido ao Sereníssimo Grão-Prior e aos Oficiais do Priorado pelo apoio e por manifestarem sempre esta misericórdia para com os Irmãos do Algarve.

Agora vamos ao trabalho que o mundo ainda necessita de Nós.

Fr+ Bruno Correia, Preceptor de Castro Marim

Que a graça do nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês.

Desde já quero agradecer humildemente ao nosso Digníssimo Grão Prior, ao nosso Respeitável Comendador de Laccobriga, pela caridade e pela dedicação, que dispuseram para que fosse possível comemorar/relembrar mais um aniversário da Instalação da Ordem de Cristo em Castro Marim.
Quero também agradecer a presença do nosso Solidário Preceptor Geral, os Respeitáveis Comendadores de Arraiolos e de Chagas, assim como a nossa irmã Dama, os nosso irmãos Cavaleiros e a nossa irmã escudeira.

Obrigado a Todos, de Coração, por terem contribuído para que a Tradição não fosse esquecida.

Christi Pax

Ordem do Templo OSMTHU Organizou a VII Conferência anual em Lagos, Algarve, com Destaque para Simbologia e Identidade Nacional

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Lagos, Algarve – A Ordem do Templo OSMTHU reuniu uma série de conferências no dia 2 de março, trazendo diversos oradores que exploraram temas relacionados com a simbologia, a identidade nacional e desafios éticos. O evento contou com palestras de especialistas em diferentes áreas, proporcionando uma visão abrangente e aprofundada sobre temas relevantes. Abaixo, apresentamos um resumo das intervenções:

Pe. José Manuel Pacheco – “Símbolos e a Liturgia”

  • Explorou símbolos do Novo Testamento, com destaque para a transfiguração.
  • Abordou a presença de símbolos na liturgia, como as cinzas no início da quaresma.
  • Refletiu sobre a importância da imagem e o papel da comunicação social na disseminação de símbolos.
  • Concluiu incentivando a promoção da paz.

Jaime Ramos – “Organizações Morais e Desafios Nacionais”

  • Analisou o papel das organizações morais na sociedade, destacando eventos históricos em Portugal.
  • Abordou desafios atuais, como o envelhecimento populacional e a desertificação do interior do país.
  • Refletiu sobre a importância de debater temas fundamentais, mesmo aqueles considerados politicamente sensíveis.
  • Propôs a necessidade de preservar a memória histórica.

Luis Alves Costa – “Instrução versus Formação – Uma Perspectiva do Ensino”

  • Diferenciou instrução (aquisição de conhecimento) e formação (desenvolvimento do ser).
  • Destacou a responsabilidade compartilhada na educação, não sendo exclusiva da escola.
  • Apontou a desconexão dos estudantes com símbolos nacionais e a língua, enfatizando a importância do significado.
  • Recordou que os símbolos são a linguagem cifrada das aspirações humanas
  • Utilizou o exemplo da igreja Santa Maria do Olival para ilustrar mudanças simbólicas no tempo.

Nuno Campos Inácio – “Simbologia Imaterial”

  • Explorou a simbologia imaterial, incluindo tradições, rituais, e eventos festivos.
  • Enfatizou a universalidade das festividades, que transcendem barreiras religiosas.
  • Destacou a importância de preservar esse património imaterial.
  • Sublinhou que a essência das festividades é universal e não está limitada às várias religiões. As festividades transcendem-nas. Celebram uma realidade que é mais vasta do que elas.

Pe. Carlos Aquino – “Simbologia na Liturgia e Experiência Viva”

  • Abordou a visão do Papa Francisco sobre símbolos e a importância de tornar-se capaz de entendê-los.
  • Destacou que a liturgia é composta por sinais e símbolos que conduzem à experiência viva.
  • Enfatizou a autenticidade dos símbolos na comunicação do mistério.
  • Defendeu que o homem moderno se tornou analfabeto e já não consegue ler os símbolos, questionando como podemos tornar-nos “capazes de símbolos”. Não se trata só de fazer uma interpretação intelectual, mas de a tornar numa experiência viva.

Manuel J. Gandra – “O Símbolo e Seu Significado”

  • Analisou o símbolo como sinal de reconhecimento, considerando elementos como a direção de leitura.
  • Explorou a interpretação neo-platônica do símbolo visível como reflexo de uma realidade invisível.
  • Refletiu sobre a subversão de símbolos e suas consequências., dando abundantes exemplos depois de ter mostrado o mesmo simbolismo na iconografia tradicoinal.
  • Concluiu afirmando que a subversão dos símbolos leva à subversão das ideias

Artur de Jesus – “Identidade Nacional e Símbolos”

  • Criticou a falta de conhecimento sobre os símbolos nacionais, defendendo a necessidade de ensinar a identidade portuguesa nas escolas.
  • Explicou o significado dos símbolos nacionais, como a bandeira e a esfera armilar.
  • Ressaltou a importância de respeitar e preservar a herança cultural e histórica. A perda dos símbolos é o empobrecimento da nossa herança.

Luis Natal Marques – “Desafios Éticos da Inteligência Artificial”

  • Questionou a compreensão de Deus e explorou as leis que governam a nossa existência.
  • Abordou os desafios éticos da inteligência artificial, incluindo a questão das emoções das máquinas.
  • Ressaltou o papel da ética diante das novas tecnologias.
  • Concluiu com um desafio: todo (o ser humano) é mais do que o simples somatório das partes de que é feito; Assim, se todos os órgãos que nos compõem têm uma finalidade, qual é, afinal a nossa própria finalidade?

Rui Lomelino de Freitas – “Sofia Perene – O Despertar Interior Através do Símbolo”

  • Apresentou o conceito de Sofia Perene, destacando o símbolo como meio de despertar interior.
  • Questionou o significado pessoal dos símbolos e a jornada da imagem ao conceito.
  • O conceito deve levar à experiência, caso contrário é estéril

O evento em Lagos proporcionou uma rica troca de ideias sobre simbologia, identidade nacional e desafios éticos, contribuindo para uma compreensão mais profunda desses temas fundamentais.

Um agradecimento muito reconhecido a Todos os participantes que se associaram a este nosso propósito de doar bens alimentares a uma instituição de apoio social.

Este é o resultado das doações de Todos vós nas Jornadas:

2 óleo

2 azeite

6 atum em lata

1 leite aveia

2 bolacha Maria – embalagens de 4 pacotes

2 açúcar

2 farinha

3 salchicha em lata

5 Macarrão

7 esparguete

24 arroz

5 grão

2 feijão

2 feijão em lata

1 amêndoas de chocolate

A Todos os participantes e aos doadores o nosso obrigado.

O evento terminou com uma doação de sangue no Hospital de Portimão no dia 3 demarço.